sábado, 12 de novembro de 2011

Μια στάση για μεσημεριανό γεύμα (στην Ελλάδα ...)

... Το blog είναι ελαττωματικό ή είναι ότι δεν υπάρχει ελληνική; ... 




Ei, calma...! O blog não está truncado não..., é Grego mesmo!...
Só para ver se vocês estavam prestando atenção...rsrsrs. Parece desculpa de professor, mas não sou professora de nadinha não. Nem de Grego, como podem perceber... A tradução consegui com a versão digital do "pai dos burros" : o Google, que aliás é um "must" para quem precisa de informação. 
Quem quiser matar a curiosidade, pode traduzir  o título e a primeira frase copiando e colando aqui!

Mas a Grécia nos encanta por muitas outras coisas além do idioma que mais parece um criptograma:

O Partenon, que nos remete `as lendas da mitologia antiga...
                                        
As águas azuis e cristalinas ...

...as casinhas brancas...

...as bougainvilleas coloridas...

 ...tudo junto...!


A culinária,
pratos, como o delicioso Moussaka...Hum...!

Bolachinhas que derretem na boca como os Kourabiedes...

 ...e doces de sabor suave, como o Galaktoburiko.


Mas o melhor da Grécia...
são os Gregos!!!


O tempero do povo Grego...

Os Gregos são pessoas comunicativas, alegres e efusivas ao manifestar suas emoções. Gostam de falar, e o fazem geralmente num tom mais alto que o normal. São cultos e sempre prontos a aprender mais. São excelente companhia!
Sabe por que os Gregos são assim? Por que são temperados com canela!  É isso mesmo!  E sabe de onde eu tirei essa idéia? Do filme Grego "Politiki Kouzina" lançado no Brasil com o título " O Tempero da Vida".


No filme, Fanis Lakovidis é um astrofísico famoso que foi criado pelo avô em Istambul. Seu avô era dono de um empório de especiarias, e ensinou a Fanis o segredo de muitas delas, como por exemplo: Pimenta que...aquece e queima..., canela, que é doce e amarga..., cominho, que torna as pessoas introspectivas e sal que é essencial para ressaltar o sabor dos alimentos... e de nossas vidas...
Fanis precisou deixar Istambul e ir para a Grécia por causa da guerra. Optou pela Astronomia, no lugar da Gastronomia, mas sempre aplicava os ensinamentos do avô nas refeições que preparava.

O filme estabelece um paralelo entre os temperos usados na cozinha, e o tempero de nossas vidas, `as vezes doce, às vezes amarga..

Temperado com uma dose bem equilbrada de humor, está na minha lista de " Imperdíveis".

E por falar em culinária...

Você conhece alguém que nunca erra um prato na cozinha? Pode misturar os ingredientes das formas mais variadas, fazer substituições, e o sabor fica cada vez melhor? Pois é assim que acontece com a tia Catherine. Acho que é por causa dos segredinhos da culinária Grega que vieram gravados em seu DNA. Só ela consegue transformar um simples espetinho Mimi em um prato digno da Diretoria...rsrsrs 

Meu quarto trabalhinho foi um carinho para ela usar no seu laboratório. 
Preparei um avental em tecido cru, com bolso, e bordas de tecido de algodão estampado com pimentões de cores variadas e vibrantes. Adicionei uma luva, um pegador de panelas e um paninho de prato com babadinho de bordado Inglês. 
Um conjuntinho alegre como o povo Grego!












 E para finalizar, um presentinho... Uma receitinha especial da tia Catherine com DNA Grego:




E o final de hoje só podia mesmo ser com a frase que a tia Catherine escolheu para a introdução de seu livrinho de receitas familiar:

"A vida não é medida pelo número de vezes que respiramos, mas pelos lugares e momentos capazes de tirar o nosso fôlego."
A Grécia com certeza é um desses lugares!

Até mais...


sábado, 5 de novembro de 2011

Viajando no tempo...( Na corte de Vitória...)



Pronto, fiz de novo...Toda vez que entro na Amazon, meu saldo bancário diminui um pouco mais...
É difícil navegar por todos aqueles livros, CDs e DVDs inéditos nas prateleiras virtuais do site, e não sentir vontade de usar  o bendito VISA... Afinal, é por uma boa causa... Cultura é uma boa causa, não é...?!  Claro que sim! Foi exatamente isso que pensei quando me decidi pelo filme "The Young Victoria" ( A Jovem Rainha Vitória ) com Emily Blunt e Rupert Friend.

The Young Victoria - trailer


O trailer já revela que o foco do filme não é a fase final do reinado de Vitória, quando o semblante austero e pouco auspicioso assumido pela rainha se torna símbolo de toda uma era de história na Inglaterra, mas sim os anos frescos de sua juventude quando, com a espontaneidade típica da idade, resiste `a sisudez do meio, sentindo-se "uma peça de xadrez num jogo contra sua vontade". 

A verdadeira jovem Vitória

Vitória rainha
                                                             
Vitória foi um desses seres privilegiados, que não precisou sonhar com castelos, vestidos preciosos ou um príncipe para viver a célebre frase dos contos de fadas: "E viveram felizes para sempre...", pois recebeu tudo isso no berço. Nasceu princesa, morou em palácios, e encontrou em Albert, seu primo, o príncipe com quem se casou, e que se tornou seu ajudador nos negócios de Estado.

O filme gira em torno da relação de amor entre Vitória e Albert. Um amor que surge quando os dois são ainda bastante jovens, e que amadurece a partir do compartilhamento de idéias e ideais em comum.

A trilha sonora conta com o clássico "The Swan" de Franz Schubert. 
Mesmo quem não gosta de música clássica ( se é que isso é possível...), com certeza vai render-se `a suavidade da melodia. Um cisne deslizando em águas plácidas...

                                           
"The Swan" - Franz Schubert        
  
Curiosidades:

  • O casamento de Vitória e Albert é considerado o primeiro enlace real feito por amor;
  • Vitória foi a primeira mulher na história a se casar de branco e com véu;
  • Albert e Vitória tiveram nove filhos e foram casados por vinte anos. Transmitiram uma imagem de família tranquila e respeitável, envolvendo-se pessoalmente na educação dos filhos;
  • Albert morreu de tifo aos 42 anos, e Vitória guardou luto por ele pelo resto de sua vida;
  • Antes de morrer, Vitória pediu para ser enterrada usando o véu do casamento e para que fossem colocados em seu caixão uma camisa de Albert e uma madeixa de seus cabelos;
  • A Era Vitoriana foi um período de grande desenvolvimento na Inglaterra em vários aspectos: científico, social e cultural. Ela e Albert eram entusiastas das artes em geral;
  • Vitória teve o maior reinado da História de uma monarca feminina, e teve influência significativa na moda da época, marcada pelo romantismo e delicadeza da figura feminina.  
Uma verdadeira princesa e rainha!!!

A moda na Era Vitoriana

Devido ao aumento de prestígio da burguesia nesse período, a moda feminina passou a imitar cada vez mais a nobreza, e incorporou laços, fitas, babados, rendas, bordados, ancas, caudas e vários complementos ornamentais como chápeus e leques. Com toda essa pompa,  muitas vezes as mulheres chegavam a carregar 15 quilos de roupa!!!

Rendas, bordados, babados...

E o aniversário da Ro?

Era Julho, e o aniversário da Roseli (minha cunhadinha do abajur com fuxiquinhos, lembram?) estava chegando. Eu simplesmente não podia dar mais uma camisola... Confesso que tenho uma queda por dar pijaminhas e camisolas de presente, mas a Ro já estava quase fazendo uma exposição com as camisolinhas que eu dava todo ano...rsrsrs

Resolvi aproveitar meu novo dom de patchworkeira e montei um "four patch" em dois tecidinhos bem Vitorianos no tom azul. Enfeitei com dois apliques de coração bordados com linha vinho. Fiz as bordas de larguras diferentes. Uni tudo, e arrematei com um babado de bordado inglês.  Recheei com uma almofada bem fôfa. Resultado? Uma almofadinha romântica e doce, digna da Rainha Vitória!

Almofada Vitoriana

Detalhe do aplique de coração


A Ro ficou aliviada com o presente. Enfim livre das camisolas! E agora sempre haverá presentes diferentes, afinal, sou uma "Quilt Diva"...rsrsrs
Até mais!!!