Quando está prestes a se tornar sócia de uma das empresas de advocacia mais famosas de Londres, Samantha Sweet comete um erro fatal, pondo a perder todo seu passado como executiva na Carter Spink. Totalmente desorientada, toma um trem a esmo e vai parar no povoado de Cotswolds, onde é confundida com uma candidata`a vaga de empregada doméstica em uma das mansões locais...
Com essa pequena descrição, qualquer um poderia pensar que o livro "Samantha Sweet, executiva do lar" é um romance dramático com direito a suspiros e lágrimas. E talvez tivesse razão, não fosse pelo nome da autora escrito na capa: Sophie Kinsella. Ah, agora suas risadas estão garantidas!
Eu já conhecia outros livros da escritora, que é um ícone do gênero chick-lit (estórias leves e bem humoradas sem maiores comprometimentos. Eu costumo chamar de literatura para zerar o QI, afinal todos precisamos de um tempo para relaxar a massa cinzenta, né?... ), mas esse é imperdível!
Em Cotswolds, Samantha, cuja experiência na cozinha se resumia a ferver água para o chá, precisa aprender, e rápido, a preparar cordon bleau e outros pratos com nomes esquisitos, que até então ela só havia provado, mas que não tinha a menor idéia dos ingredientes necessários, ou do modo correto de misturá-los para que ficassem com a aparência e sabor certos.
A cozinha é um novo território a ser desbravado, e para seu desespero cada cantinho abriga um apetrecho misterioso diferente.
E ela que pensava que ser advogada era estressante...
Mas isso é só o começo. Há ainda a máquina de lavar, o ferro de passar, o aspirador de pó... Todos eles ilustres desconhecidos com os quais precisa estabeler laços íntimos rápidamente...
Se por um lado em Cotswolds Samantha encontra muitos desafios que quase a deixam louca (e nos matam de rir...rsrsrs), por outro lado é em Cotswolds que ela troca sua agenda insana, programada de seis em seis minutos, pela vida simples e despretensiosa do interior. É lá que ela experimenta pequenos e doces prazeres como, acordar gostosamente aconchegada em lençóis branquinhos e macios. Sentir a brisa fresca da manhã penetrando no quarto iluminado pelos raios dourados do sol. Ter pela frente um dia todo seu, sem pressa, sem stress. Também é lá que ela saboreia o amor tranquilo e autêntico de Nathaniel, jardineiro (será só isso mesmo...?) da mansão. E finalmente é lá que ela precisa tomar a decisão definitiva de reasumir sua vida anterior como advogada bem sucedida ou deixar tudo para trás...
Aqui e ali na narrativa, Kinsella insere pequenas descrições de Cotswolds como:
"...Vejo a paisagem `a frente, de queixo caído. O povoado é absolutamente estupendo.
Não fazia idéia.
Olho ao redor, absorvendo as velhas paredes de pedra cor de mel. As fileiras de chalés antigos com tetos muito inclinados. O riozinho ladeado de salgueiros. Mais adiante está o pub que eu havia notado na primeira noite, decorado com cestos pendurados. Dá para ouvir o som distante de cascos de cavalos. Nada incomoda. Tudo é suave, brando e parece que está aqui há centenas de anos..."
Samantha Sweet, executiva do lar - Sophie Kinsella
Dei uma sapeada na net só para conferir. Olha que encanto de lugar!
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Cotswolds |
Por aqui muito pouco mudou...
Vilarejos de uma uniformidade singular...
Muitos cantinhos aconchegantes...
Aqui as horas não correm...
Simplesmente passam ao sabor do vento...
e do canto dos pássaros...!
Inspirada em Cotswolds...
Calma, você não errou de blog, não... Este é o meuzíssimo blog sobre patchwork e outras paixões..., lembra? Pois é, Cotswolds já é uma paixão... Está na minha lista de " Impossíveis com os quais ainda sonho...!"
Pois é, eu andava para cima e para baixo lendo Samantha Sweet, e sonhando com Cotswolds, quando me veio a inspiração para o meu segundo trabalhinho em costura e primeiríssimo em patch: A bolsa Cotswolds!
Nessa altura eu já havia buscado bastante informação sobre patchwork na net e em revistas, e achei que era o momento de por em prática o que havia aprendido. Se me perguntarem como eu passei de um simples joguinho americano que nem em patch era para uma bolsa com quilting e tudo, vou responder: "Não sei. Só sei que foi assim..."
Procurei passar nas cores e no design da bolsa, o clima do povoado que tanto me encantou. Foi aí que fiz o primeiro contato com minha nova paixão: os tecidos... Nacionais ou importados, muitos são verdadeiras obras de arte!
Amei minha bolsa exclusiva! Louis Vuitton que se cuide...rsrsrs
Até a próxima!!!